quinta-feira, 8 de julho de 2010



CATEDRAL GOTICA, uma bela arquitetura!

GOTICO CRISTÃO

GÓTICOS DE CRISTO SÃO RESPONSÁVEIS
Já para anular toda forma de pensamento de dúvidas e de muitos que não acreditam na conversão genuína e verdadeira dos Góticos Cristãos aqui já lhes falo que existe sim a responsabilidade e maturidade espiritual, por muitos que jamais dão um crédito de confiança aos Góticos Cristãos, por não conhecer a Cultura Gótica secular, mas atribuem como se fosse verdade e generalizam o secularismo da cultura gótica do mundo na vida dos cristãos como se fossem levar os góticos(as) cristãos ao matadouro, lhes escrevo que não é bem assim e aqui vou listar as comparações da Vida Gótica Cristã e a vida gótica secular:
1- Gótico cristão vai á baladas consciência de Filho(a) de Deus, sim dançam pois a dança já é diferente, não há apologia de dança erótica e de exibionismos de chamar a atenção de todos ao redor, e sim ouvem de montão a música gótica secular, curtem as bandas seculares sim e curtem de montão e tem sim, armazenados o acervo de música gótica secular, filmes góticos seculares, livros góticos seculares, teatro gótico secular, arquitetura, escultura, pintura, literatura gótica secular brasileira e estrangeira, isto é continuam com a vida secular mas não amando á esse mundo; curtem a vida gótica secular só que de maneira cristã vivendo para CRISTO sem cogitar e participar da vida secular não amando o secularismo, e não se tornando em ex-gótico(a) para ganhar os góticos não cristãos a´CRISTO.
2- Mantém a consciência de que a nova vida em Cristo não condiz com a vida de balada: fumo, álcool, prostituição, prosmicuidade, erotismos, pornografia, não á culto ao bmds (sadismo, sadomasoquismo, bondage), amigos exibionistas que induzem os góticos ao amor livre do tudo permitido como o famoso ficar, sexo grupal, traição como normal e aceito, drogas e a apologia ao curtir da vida adoidado e não estar nem ai com as conseqüências no futuro da dependência desenfreada e compusiva de baladas ao ponto de se limitar a viver só de baladas, amigos e muito sexo antes do casamento e não a existência do amor verdadeiro entre homem e mulher.
3- Não á apologia de aceitação de tudo o que acontece na vida gótica secular, MAS há um diferencial enorme entre viver e curtir, então por mais que não acreditem na conversão dos Góticos Cristãos fica a testificação do tipo de vida que os Góticos(as) cristãos levam e o tipo de vida em que levam os góticos(as) seculares levam:
DEUS CONHECE OS SEUS E OS CHAMA PELO NOME.
É PELO FRUTO QUE SE CONHECE A ARVORE.
PROCURE VASCULHAR TUDO DA VIDA DA PESSOA.
PERGUNTE DO TESTEMUNHO QUE A PESSOA PODE DAR Á RESPEITO DA VIDA EM CRISTO E PESSOAL E CONHEÇA ATÉ A CASA DA PESSOA E SUA FAMILIA.
PERCEBA BEM O COMPORTAMENTO E A CONDUTA DO GÓTICO(A) CRISTÃO NO QUE TANGE A TUDO DA VIDA E DO MUNDO E A VIDA GÓTICA SECULAR.
E TUDO ISSO ACOMPANHANDO NA PALAVRA DE DEUS E TIRANDO A SUA PRÓPRIA CONCLUSÃO; MAS NÃO LEVANDO O GÓTICO(A) CRISTÃO Á IRA, APONTAMENTO, JULGAMENTO, DESCONFIANÇA, NÃO CONCORDÂNCIA DE UM INOCENTE QUE VIVE O GÓTICO(A) CRISTÃO E DESCOFIANÇA SEMPRE NO ESTIGMA DE NÃO ACEITAÇÃO DO GÓTICO(A) CRISTÃO E A PALAVRA DE DEUS.
A TRANSFORMAÇÃO DA CONVERSÃO ACONTECE SIM E O ESPIRITO SANTO TESTIFICA NA DEFESA DO FILHO E FILHA DE DEUS MAS GÓTICO(A) SEMPRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!.
Então não há o que desconfiar, apontar, julgar, querer ser feitor e feitora querendo o pescoço do gótico(a) cristão na guilhotina, querer jogá-lo(a) na inquisição de morte, julgando ao ponto de colocá-lo no cabresto e toda forma de preconceito e discriminação, já existe toda forma de hostilidade e violência do mundo e não nem que ter isso na igreja no Corpo de Cristo.
Quanto á vestes de cemitério a veste como já foi escrevido não há como deixar de lado pois é a FARDA de evangelismo para góticos não cristãos e sim farda para chocar e ser muito diferente, farda pesada mesmo, pois e´melhor essa farda do que andar nú e nua dentro da igreja no Corpo de Cristo, se for perceber as vestes de certas irmãs e irmãos não góticos e estão mais para o erótico e indecência de prostituição do que para evangelizar os não cristãos. não góticos normais.
E ai? São questões para pensar detalhadamente para NÃO JULGAR DE TODA FORMA E GRAU um gótico(a) cristão.
DEUS trata a todos iguais e vê todos iguais, porque você quer tomar o lugar de Deus e julgar o gótico(a) cristão, que ser juiz, você é?
AI DAQUELES QUE LEVANTAM CONTRA UM SERVO E SERVA DE DEUS, SIM OS GÓTICOS(AS) SÃO SERVOS E SERVAS DE DEUS e por isso o RESPEITO é mais do que um mandamento, você deve amar os góticos(as) cristãos servos de DEUS e respeitá-los, se você não suporta os góticos(as) cristãos e não cristãos, você não é filho(a) e servo(a) de Deus e não é aperfeiçoado na ALIANÇA COM DEUS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!.
SÓ PARECE:
Quando vês os góticos(as) cristãos e não cristãos, todos podem ter uma aparência em comum : o exótico de um visual gótico que só parece um cadáver ambulante com uma veste de cemitério quando está dentro de um caixão, roupas geralmente pretas e cores mais escuras, como vermelho, roxo, azul escuro, maquiagens pesadas e bem detalhadas com rosto pálido de pó branco no rosto, lápis preto bem realçado nos olhos e sombra preta, e só parece ser exótico que choca as pessoas ; mas só parece que os góticos cristãos estão vivendo trevas, só parece que amam a morte e o cemitério, só parece serem desequilibrados, esquizofrênicos, depressivos, drogados, hedonistas, luxuriosos, só parece que curtem a morte, só parece que curte a vida adoidado e só a noite, tristezas, melancolia, pesares, lamentações, choros, rebeldias, anti-sociais enfim TUDO ISSO SÓ PARECE COM GÓTICOS CRISTÃOS que sabemos que não vivem internamente tudo isso que relacionei; a tristeza é mantida, o choro é mantido, a lamentação é mantida, o amor á morte em Cristo é mantida (em Cristo), as idas ao cemitérios é mantido, as vestes de cemitério e funeral é mantido, o gosto pela Arte Gótica em Literatura, escultura, pintura, saraus, estudos acirrados do que tange á música gótica secular em todas as vertentes da música secular e cristã.
As vezes quem vê de fora as impressões dos leigos cristãos e não cristãos é que os góticos(as) cristãos e não cristãos é que são anti-vida, sendo que os góticos(as) cristãos são mais a favor da vida do que a morte e ser anti-vida que nem os não góticos(as).
Muitas impressões precisam ser abandonadas por aqueles que começam a conhecer a Cultura Gótica e a vida gótica, inclusive por aqueles que pertence á Cristo, pois na maioria das impressões SÓ PARECE, pois aqueles que são de Cristo, reconhece o que é de Deus e o que não é de Deus sem ser despersonalizado não sendo gótico(a) mais nas igrejas.
Então só parece no caso dos Góticos(as) Cristãos, agora os góticos(as) não cristãos já vivem literalmente a lista do que escrevi inclusive as vida hedonista como erotismos, pornografia, sensualidades, putaria literalmente extrema e doentia, os góticos não cristãos vivem literalmente as obras da carne descritas em GALATAS 5:16 AO 26.
Portanto queridos irmãos e irmãs, não julguem sem conhecer a cultura gótica em geral, sim ela tem base bíblica e dá para provar e a raiz da história gótica é bíblica, então vamos é mais nos unir não fazendo diferenças por culturas diferentes e estilos de vida, se Deus nesses dias atuais está levantando e preparando ministérios contextualizados para os dias modernos é porque ELE sabe da necessidade do CORPO DE CRISTO em alcançar Á TODOS mas nas estratégias e nas armas especificas para grandes salvações nesses dias dos sinais da Vinda Do Filho JESUS CRISTO prestes no estalar de dedos para o arrebatamento!!!!!!!!!!!!

O que é um gótico cristão?

“O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz." Isaías 9:2



A menos que você tenha se escondido debaixo de uma pedra nos últimos dois milênios, você provavelmente sabe o que são cristãos, e provavelmente sabe o que são góticos. Mas agora que você encontrou este site, e ficou olhando o título por uma hora, e finalmente, com uma expressão tola, exclamou: “Que que é Gótico por Cristo?” Sorte sua que eu escrevi um artigo explicando isso. [nota do tradutor: e eu traduzi... mwhauhauah]



Goticismo e Religião

Antes de tudo, vamos estabelecer umas coisinhas...

1) Goticismo não é uma religião, e não há um credo para todos os góticos.

2) Goticismo é estilo de vida amoral (nem certo, nem errado) que é compatível com qualquer religião do mundo.

Sim, eu sei de góticos ateus, agnósticos, pagãos, e satanistas, mas eles representam uma minoria do “domínio gótico” [da cena]. Eu também sei de góticos cristãos, judeus, mulçumanos, hindus, católicos, etc. Góticos ainda podem se vestir de preto, escrever poesia e ouvir música gótica enquanto continuam com seus credos pessoais.

Ser depressivo ou suicida não faz de ninguém um gótico. O “gótico” que pensa que isso é o que faz dele ou dela gótico, é um poser. Ele ou ela perdeu o real espírito do goticismo. Goticismo é simplesmente encontrar beleza na vida – incluindo nas áreas em que as pessoas não querem encontrar beleza, como na morte, dor, etc. Isso normalmente inclui, mas nem sempre, vestir preto ou ser artístico.

Não há nada de imoral ou louco em ser um gótico, mas os góticos têm esses estereótipo [de imoral e louco] por causa dos carnais medos da morte ou do “escuro” do homem. De fato, os góticos cristãos são normalmente os mais góticos, porque eles se focam no aspecto intelectual do goticismo, ao invés de chocar os valores com tatuagens e piercings e, ou, se declarando homossexuais.



O que é goticismo?

Um companheiro gótico providenciou uma lista do que é ser um gótico, que pode ajudar no seu entendimento do que o termo gótico significa:

 Você sente a necessidade de passar um bom tempo criando coisas (música, arte, poesia, filosofia, contos e etc).

 Seus esforços criativos são, normalmente, descritos como negros, chocantes, amedrontadores, mórbidos ou “apenas” estranhos.

 Você gosta de museus e centro culturais.

 Você entende e gosta de Shakespeare, Shelley, Browning [ou, para os brasileiros, Álvares de Azevedo, Augusto dos Anjos, entre tantos outros] os muitos outros autores com obras similares sem ter que ler as notas de rodapés.

 Você sabe a diferença entre niilismo e existencialismo, mesmo que não viva por nenhum deles.

 Você gosta de música de todos os tipos, contanto que tenha o “conteúdo” que você tanto gosta.

 Você é uma pessoa muito sensual (atento as cores, texturas, sons, sabores e fragrâncias).

 Você não entende porque as pessoas perdem tanto tempo assistindo TV.

 Você não se sente confortável em parecer como todos as outras pessoas que você conhece.

 Você se sente confortável em ser você mesmo, mesmo que ninguém ao seu reder tenha algo em comum com você.

 Você imagina o “por quê” muito, e vem sempre com respostas interessantes.

 Você imagina “como” muito, e normalmente descobre por si só.

 Você não simplesmente rejeita algo só porque não o compreende.

 Você baseia suas opiniões nas pessoas em como elas são e em como elas agem, ao invés de em como elas parecem ser.

 Você não tem medo do desconhecido.

 Você não tem medo do escuro.

 Você teme a mediocridade.*



Eu peço para que este artigo tenha ajudado a você num melhor entendimento e apreço pela sub-cultura gótica e no que significa ser cristão e gótico.




Com amor no sangue de Cristo

goticos

Por acaso você já viu um pessoal que se veste todo de preto, geralmente maquiado com olhos escuros e pele pálida e que são conhecidos por visitarem cemitérios à noite? Eles são chamados de góticos e costumam vagar pelas grandes metrópoles do Brasil assustando as pessoas mais conservadoras com seu visual pesado e sombrio.

O estilo gótico surgiu na cena pós-punk dos anos 80 com bandas comoJoy Division, The Sisters of Mercy, Bauhaus, Siouxsie and the Banshees,The Cure entre outras. O termo gótico define um estilo arquitetônico medieval de igrejas dos séculos 12 a 15 na Europa. Durante a Idade Média, a invasão de povos bárbaros influenciou a arte européia com imagens de monstros como as gárgulas e os vampiros, por exemplo. Daí os góticos tiraram o gosto pelo sinistro e uniram ao ideal romântico de viver a vida – o sofrimento por amor, o interesse pelo além etc.

Para Javier Muniain, 17, que tem o estranho apelido de "Anjo em Pranto", o gótico é uma cultura. "Não é algo fechado. Cada gótico tem sua idéia do que é ser gótico", diz. Ele mesmo é um integrante desta tribo e explica que os góticos adoram literatura, artes plásticas, música e cinema. Ele quer ser cineasta, estuda teatro e tem uma vida como qualquer outro garoto da sua idade – estuda, namora, freqüenta baladas góticas com os amigos. É claro, que tudo em sua vida está muito ligado à um mundo de trevas. Lembra do Batman? O visual gótico é como o das histórias deste herói – cidades escuras, pessoas atormentadas e um mundo de fantasias que faz a gente ter medo da própria sombra. Segundo Javier, o rótulos são uma limitação e a personalidade da pessoa não é influenciada pelo pensamento gótico, mas ao contrário – pessoas que já tem uma inclinação para gostar de coisas mórbidas é que se identificam com o mundo gótico.

Elen Cristina de Souza, 17, também acredita que o mundo gótico acolhe pessoas que já se sentem "diferentes". "É um estilo especial de viver, uma filosofia diferente, um mundo mais romântico", diz. Elen, que só sai depois das 20 horas, explica o interesse que muitos góticos têm por cemitérios (eles pulam os muros de madrugada e muitas vezes são pegos pela polícia): "É um lugar calmo para refletir sobre a vida onde as pessoas conversam, bebem vinho e, às vezes, fazem amor".

Muitas pessoas acham que os góticos incentivam o suicídio, mas, para Elen, suicidar-se nada tem a ver com ser gótico, mas com ter problemas e querer fugir deles. Ela diz que já pensou em suicídio por causa de uma crise de depressão – doença muito comum entre adolescentes – e não por conta da filosofia de sua tribo. Elen, como a maioria dos góticos de São Paulo, freqüenta o Madame Satã – bar de São Paulo onde todo mundo costuma dançar sozinho virado para a parede como forma de introspecção.

Um lugar ótimo para conhecer gente diferente e encontrar pessoas que pensam como você, é a Internet. Muitos góticos têm blogs e sites o que facilita o encontro e a comunicação entre eles. Ana Lúcia, 20, é uma gótica escritora e fotógrafa que tem dois blogs o Câmara Obscura e o Goth."A Internet é um tremendo espaço para colocar suas idéias e falar sobre cultura", explica Ana. E, além disso, é grátis! Todo mundo pode ter seu site e seu blog e trocar informações e conhecer gente.

Ana não anda sempre vestida "à caráter" - com roupas escuras e maquiagem pesada. Ela explica que teve de se adaptar ao mundo: "No trabalho, por exemplo, não dá para ir vestida assim". Ana estuda jornalismo e já faz fotos no melhor estilo gótico.

Jogos de RPG costumam instigar esse lado fantasioso dos góticos porque assim eles podem viver um personagem, ser alguém diferente. Segundo Ana,esse jogo "abre campo para a imaginação das pessoas".

Parece que para todos os góticos entrevistados, o visual importa bastante, mas ao contrário do que a maioria das pessoas costumam pensar, ele é apenas uma maneira de exteriorizar o que esse pessoal tem dentro de si. Usar roupas escuras, usar maquiagem e agir de um jeito "meio estranho", como diz Ana, é só uma maneira de a pessoa expressar melhor ao mundo quem é de verdade.

Todos eles se tornaram góticos não porque o visual os atraiu, mas porque já se sentiam diferentes e acabaram achando gente que pensava como eles.



Texto original de Ana Cândida

quarta-feira, 7 de julho de 2010

BANDA SEPOLCRUM

Em 1994, na cidade italiana de Roma, um grupo de jovens músicos, dissidentes da banda Sepolcrum, reuniam-se para dar início a um projeto que, além da proposta musical, buscava uma identidade visual e cultural com o mito dos vampiros. Para tanto, a banda foi batizada como Theatres des Vampires, em alusão às citações das obras da escritora norte-americana Anne Rice.

A primeira demo foi lançada em março de 1995: Nosferatu, Eine Simphonie Des Grauens. Em dezembro iniciaram-se os preparativos do álbum de estréia. Entretanto, a banda enfrentou problemas quando o baterista abandonou a formação no início das gravações. Mas, no ano seguinte, foi lançado o primeiro álbum oficial com o polêmico e sugestivo título Vampyrìsme, nècrophilie, nècrosadisme, nècrophagie. Este álbum traz nove faixas muito próximas do que pode ser classificado como Black Metal. As músicas Ancient Vampires, Woods of Valacchia e Vlad the Impaler deixam claras as referências culturais nas quais a banda se apóia.

Já em 1999, já pela gravadora inglesa Plastichead, o Theatres des Vampires lançou o segundo disco: The Vampire Chronicles. Este álbum soa mais como uma continuidade do primeiro trabalho sem acrescentar grandes inovações e, sem, no entanto, soar repetitivo. Em Londres, o Theatres des Vampires se apresentou no festival Vampyria III. No ano seguinte, a banda já preparava o material de composição do próximo álbum enquanto apresentava-se no famoso festival Gods of Metal, na Itália.

Bloody Lunatic Asylum foi lançado em 2001. Ao longo de suas 11 faixas já é possível perceber os arranjos mais sofisticados e o aprimoramento instrumental e vocal em relação aos primeiros discos. Este álbum inclui, na tradicional temática vampírica adotada pela banda, algumas referências ao satanismo, como nas músicas Dances with Satan e Les litanies de Satan. Em seguida foi lançado o EP Iubilaeum Anno Dracula que contém sete faixas, sendo uma a versão "Club Mix" de Dances with Satan.

Em 2002, o Theatres des Vampires enriqueceu sua discografia com o álbum Suicide Vampire. Com oito faixas e mais duas "Bonus Track", o álbum dá seqüência à reformulação musical iniciada no disco anterior. Suicide Vampire é mais melodioso e menos agressivo que os primeiros trabalhos. A segunda faixa, Lilith Mater Inferorum, recebe uma versão videoclipe.

No ano seguinte, Vampyrìsme é lançado como uma releitura de Vampyrìsme, nècrophilie, nècrosadisme, nècrophagie. Este disco traz ainda quatro "Bonus Track" com a participação de Valor Kand (Christian Death) e Gian Pyres (Cradle of Filth). Neste momento, a banda já passa a ser classificada pela imprensa especializada como Gothic Metal e faz uma turnê européia ao lado de Christian Death. Em 2004, é lançado promocionalmente um "boxset" com quatro álbuns: The Vampire Chronicles, Bloody Lunatic Asylum, Iubilaeum Anno Dracula e Suicide Vampire. Em maio do mesmo ano, é lançado o quinto álbum oficial e inédito.

Nightbreed of Macabria traz quinze faixas e um bônus que podem ser caracterizadas como Gothic Metal; sem, no entanto, abandonar a temática relacionada aos vampiros e ao satanismo. Neste momento, um dos fundadores da banda, Lord Vampyr, abandona a formação. Sonya Scarlet é convidada para substituí-lo. Em seguida, a música Angel of Lust ganha uma versão videoclipe.

As performances live da banda são teatrais e dramáticas, destacando-se em festivais e turnês. Durante os shows, Sonya Scarlet corta-se com uma navalha e oferece o sangue ao público. Obviamente, esta prática passa a ser proibida pelas autoridades por ser considerada um "estímulo ao suicídio e a auto-mutilação".

No ano de 2005, a banda grava e lança o álbum Pleasure and Pain. Nove faixas e dois bônus compõem o sexto álbum oficial que ratifica a proposta Gothic Metal e distancia-se cada vez mais do Black Metal dos anos anteriores. No ano seguinte, é lançado o DVD The Addiction Tour com apresentações ao vivo das performances em Zagreb (Croácia), Londres, Praga e Berlin; além de videoclipes e entrevistas.

Já em 2007, o Theatres des Vampires presenteia os fãs com um álbum duplo: Desire of Damnation. O primeiro CD deste boxset traz apenas gravações ao vivo do tipo "Greatest Hits"; enquanto que o segundo CD traz algumas regravações e outras inéditas. A faixa Bring me Back ganha uma versão videoclipe produzido através da animação gráfica. Entre agosto e setembro, a banda realiza uma turnê latino-americana. A apresentação no Brasil ocorreu no dia oito deste mesmo mês, em São Paulo. Em março de 2008, a banda se apresentou em festivais na Itália e Rússia. Enquanto isso, o próximo trabalho já estava em andamento.

Lançado em maio de 2008, Anima Noir é o álbum mais recente da carreira do Theatres des Vampires. O trabalho traz dez faixas, entre elas a música Rain (originalmente gravada pelo The Cult) como um de seus destaques. A produção demorou seis meses e, segundo a própria banda "Anima Noir traz dez faixas de puro vampirismo, letras românticas, vozes líricas, guitarras e baterias poderosas. Todos os elementos do Theatres des Vampires estão de volta nesta nova produção". Atualmente, a formação da banda é Sonya Scarlet (vocal), Fabian Varesi (teclados), Zimon Lijoi (baixo), Stephan Benfante (guitarra) e Gabriel Valerio (bateria).

Em todos estes anos de carreira, o Theatres des Vampires oscilou entre a agressividade e a violência do Black Metal ao romantismo rebuscado do Gothic Metal, sendo classificada até mesmo como "Vampiric Metal"; enquanto que as letras abordam temas decadentes e românticos, buscando referências em autores como Baudelaire e Rimbaud. Neste período, vários músicos participaram da formação, contribuindo para o crescimento e amadurecimento musical. Mas, de qualquer forma, a banda não perdeu suas referências originais. Pelo contrário, a proposta musical foi fortalecida através da própria temática adotada. Enquanto que a teatralização das performances sobre o palco ajudou a ratificar e potencializar sua identidade para que o Theatres des Vampires ocupe seu merecido destaque no cenário do Metal.

banda holandesa After

A banda holandesa After Forever teve seu início de carreira muito semelhante ao de tantas bandas de Rock. O fator que fazia deles um grupo especial, foi a proposta musical predominante em seus trabalhos.

Tocando covers de seus artistas preferidos, como Iron Maiden e The Cult, a banda surgiu em meados de 1995 com o nome de Apocalyps. Porém, os jovens integrantes consideravam este nome comercial e superficial. A expressão After Forever, traduzia com fidelidade a proposta musical profunda e lírica da banda. Este foi o nome adotado. A partir desse momento, os ensaios foram voltados para as próprias composições e o objetivo de lançar um trabalho autêntico começava a se concretizar.

Em meados de 1997, a vocalista Floor Jansen une-se a banda e completa a formação que gravou a primeira demo. Em 1999, várias gravadoras fizeram propostas para lançar o trabalho dos talentosos e jovens músicos. A conceituada Transmission Records venceu a concorrência.

Hans Pieters e Dennis Leidelmeijer conduziram e produziram as gravações de Prison of Desire no estúdio Excess, em Rotterdam. Os coroais foram feitos no RS 29 com o produtor Oscar Holleman, que já havia trabalhado com Ayreon e The Gathering.

O resultado foi ansiosamente aguardado pelos integrantes. As cinco músicas de estréia traziam o soprano indefectível de Floor, aliado às guitarras e vocais urrantes de Mark Jansen e Sander Gommans. O instrumental agressivo da banda trazia ainda um coral profissional de cinco vozes e arranjos clássicos. A produção do CD de estréia era de uma qualidade e imponência poucas vezes vista no cenário fonográfico da Holanda. Sharon den Adel (integrante do Within Temptation), dividiu os vocais da faixa Beyond Me com Floor. A atmosfera sombria das músicas ressuscitava a melancolia medieval. Prison of Desire foi muito bem recebido pela crítica européia. No Brasil, o resultado também foi muito bom; sendo aclamado pelos leitores das principais revistas do gênero.

Em 2002 é lançado Decipher, segundo álbum oficial da banda. Neste disco, fica evidente a evolução e o amadurecimento musical. Porém, em abril deste ano, o vocalista e fundador Mark Jansen, desliga-se da banda. Segundo Mark, a intenção é dar continuidade na carreira musical com um estilo semelhante ao After Forever, formando posteriormenete, então, a banda Epica.

Em novembro de 2003, o single Exordium é lançado trazendo 6 faixas e o clipe My Choice. Neste momento, o After Forever já havia se consolidado como uma das maiores revelações do Gothic Metal.

Março de 2004 foi o mês de lançamento do tão esperado álbum Invisible Circles. Com músicas mais diversificadas e bem diferente dos trabalhos anteriores, o disco traz temas bem atuais, tendo a história de uma garota, filha de pais adolescentes numa gravidez indesejada.

Em julho de 2005, a banda promoveu uma turnê sul-americana. No Brasil, o After Forever fez quatro apresentações no final do mês, passando por Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre.

O impacto e o entusiasmo foram tão grandes que a banda fez um pequeno vídeo com imagens de bastidores, declarações dos integrantes e trechos dos shows no Brasil. A vocalista, Floor Jansen, afirma que na primeira noite, o público fez tanto barulho que foi difícil superá-los. Esta é, sem dúvida, uma prova de como a banda holandesa é querida e popular entre o público brasileiro.

Remagine, lançado em outubro de 2005, é o quarto álbum do After Forever. Este trabalho traz 12 faixas e teve o instrumental gravado no Excess Studio, em Rotterdam. Enquanto os vocais, os trechos clássicos e a mixagem foram feitos no Gate Studio, na Alemanha, sob a produção de Sascha Peath e Miro em Wolfsburg.

O título é a combinação das palavras "Reflection" e "Imagination". Segundo a vocalista, Floor Jansen: "É realmente um passo a frente em nossa carreira. Vejo-o com todas as características do After Forever, contudo trazendo novas idéias à nossa música. Temos melodias bem fortes para nossos fãs, e músicas que marcarão nossa história".

Nos primeiros meses de 2006, o After Forever viaja em turnês e se apresenta em países como Espanha, Itália e França. Em março, anuncia o rompimento com a gravadora Transmission Records. Segundo informações do site oficial, a gravadora fazia um fraco trabalho de publicidade. Porém, ainda pela Transmission Records, é lançado um álbum duplo, intitulado Mea Culpa, contendo 32 faixas ao total, sendo a maioria versões de grandes sucessos. No mês de outubro, a banda faz apresentações no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Neste momento, o novo álbum já está em plena produção.

Em março de 2007, a banda disponibiliza o videoclipe da faixa Energize Me, que comporia o novo trabalho. Finalmente, em abril, é lançado o álbum After Forever.

After Forever traz doze faixas. Segundo Sander Gommans, "você pode ouvir a energia de Prison Of Desire, a melancolia de Decipher, a abordagem progressiva de Invisible Circles e os elementos mais acessíveis contidos em Remagine. É impossível sermos mais After Forever do que isso".

Neste trabalho, a banda dá continuidade às tendências de Remagine e se distancia um pouco mais de Prision of Desire e Decipher. Os destaques são Cry With A Smile, Empty Memories e Dreamflight. Ainda, há uma expectativa de um DVD para 2007 no qual parte das gravações serão realizadas em um show na Holanda.

Em maio, o guitarrista Sander Gommans, por motivos de saúde, abandona as turnês. George Oosthoek (Orphanage) é convidado para substituí-lo.

Apesar da mudança de estilo nos últimos trabalhos, o After Forever figura como uma das maiores bandas de seu gênero, revolucionando os conceitos de metal, sem se limitar à fronteiras comerciais.



Por Spectrum

Música

A música pode ser classificada como o principal veículo de divulgação no que se refere à Cultura Obscura. É, geralmente, através dela que ocorre a identificação com a própria personalidade, tornando-se um portal que conduz à outras manifestações artísticas obscuras.

Não há características precisas ou pré-estabelecidas nas expressões artísticas da Cultura Obscura e, conseqüentemente, entre seus apreciadores. Mas há diversos pontos comuns. Portanto, podemos aplicar esse conceito, de aparente disparidade, à música quando relacionada à Cultura Obscura.

As bandas que emergiram no início da década de 80, no período classificado como pós-punk, e atualmente são classificadas genericamente de góticas, também são apreciadas na Cultura Obscura. A banda inglesa Joy Division é um bom exemplo. A atmosfera soturna de suas canções e o suicídio do vocalista Ian Curtis, atribuíram um caráter mítico à banda. Porém, a subdivisão do Metal surgida em meados da década de 90 é um dos estilos mais conceituados na Cultura Obscura.

O Gothic Metal, nome dado genericamente ao estilo que combina Metal e Neo-Clássico, traz em letras e arranjos uma boa parte dos temas abordados na Cultura Obscura: alusão a obras literárias e mitologia, trechos em latim e arcaísmos, entre outros aspectos. Há também o uso de orquestras e vozes sopranos entrelaçadas com as características vocalizações urradas e guitarras do Metal. Mesmo havendo um conceito de que o estilo e até mesmo a expressão Gothic Metal tenham sido criadas com objetivos exclusivamente comerciais, a qualidade e ousadia do Gothic Metal prevalecem sobre os argumentos.

Além do Gothic Metal e de outras variações do Metal (como o Doom e o Black), outros estilos também são amplamente consumidos entre os adeptos da Cultura Obscura, como por exemplo música medieval e renascentista, e referências de compositores clássicos e neo-clássicos. Ainda, estilos mais suaves como New Age, Dark Atmospheric (ou Dark Ambient) e Ethereal.

Neste caso, a sonoridade também é composta por elementos de música erudita, como o canto lírico, que se somam a timbres eletrônicos e acústicos. Mas, diferentemente do Metal, traz uma sonoridade sutil que almeja atingir diretamente a alma.

Porém, se desconsiderarmos os rótulos que são criados e aplicados ao longo do tempo, irão sobressair a qualidade e sofisticação da música absorvida, cultuada pela Cultura Obscura. Independentemente dos estilos, o fator mais significativo é a identificação que há entre o que se ouve e o que se sente.

Cultura Obscura & Subcultura

Nos últimos anos, temos visto um grande número de informações sendo divulgadas sobre "góticos", sem critério e conhecimento empírico. Infelizmente, estas informações favoreceram o surgimento de inúmeros mitos e consagraram alguns equívocos, emergindo um inesgotável acervo de rótulos, teorias e denominações, muitas vezes precipitadas e não coerentes, tanto à Subcultura Gótica/Darkwave quanto à Cultura Obscura.

Devido a alguns fatores comuns, a cultura obscura surgida em meados da década de 90, foi associada à subcultura gótica que se consolidou na década de 80. Os adeptos da cultura obscura foram, genericamente, denominados góticos. Partindo deste princípio, aspectos comportamentais e artísticos da cultura obscura foram classificados como "goticismo". Sendo que este termo, originalmente, refere-se apenas à Literatura Gótica. Desse modo, as duas manifestações, subcultura gótica e cultura obscura, que são significantemente distintas, mas também cultivam pontos comuns, foram erroneamente classificadas como uma mesma manifestação.

A associação entre cultura obscura e subcultura gótica, gerou um falso conceito de que a cultura obscura seria uma "evolução" da subcultura gótica. Esta idéia pode ter sido indiretamente fortalecida pela indústria fonográfica especializada e suas distribuidoras, e por revistas que atuam no segmento do Metal, ao difundir o Gothic Metal, um dos gêneros musicais mais consumidos na cultura obscura.

O rótulo Gothic Metal faz pressupor que este seria um "novo estilo que fez ressuscitar a extinta subcultura gótica". Mas é preciso salientar que a subcultura gótica nunca se extinguiu; pelo contrário, mantém-se ativa e renovada desde sua origem nos anos 80. Portanto, em hipótese alguma, a cultura obscura é, nem pode ser considerada, uma evolução ou um aprimoramento da subcultura gótica.





O termo Gótico



Originalmente, o termo gótico significa apenas relativo a Godos ou proveniente deles. Porém, é notório que o termo é utilizado, pelo menos, desde o século XV, para designar algo que não possui relação com seu significado primitivo. Como exemplo, no período da Renascença, o termo foi utilizado para referir-se, de forma depreciativa, à arte escolástica medieval, classificando-a como "arte gótica". Ainda, gótico classificou um subgênero literário surgido no século XVIII que remetia à Idade Média sob uma visão sombria. Recentemente, a partir da década de 1980, passou a denominar a subcultura que emergia naquele momento.

Neste caso, o termo Gótico é aplicado como "sinônimo" de imaginativo, irracional; "que ousa penetrar nas trevas da mente e terrível condição humana". O termo divulgado pela mídia e adotado por algumas bandas prevalece a partir de 1983/84.

Por outro lado, o termo gótico, se aplicado à cultura obscura e seus adeptos, pode fazer sentido se considerado que o mesmo foi utilizado, no século XVIII, para classificar a Literatura (gótica), como sinônimo de obscuro ou medieval, sendo estas características muito presentes na cultura obscura. Portanto, neste caso, gótico é utilizado com um significado já existente, e aplicado numa outra situação.

Atualmente, o conceito brasileiro do significado do termo gótico, quando aplicado à subcultura, é muito amplo. Alguns consideraram gótico, boa parte do que foi produzido musicalmente a partir de meados da década de 1980. Ainda, considerando o termo gótico, quando aplicado à cultura obscura e seus adeptos, este conceito amplia-se mais.





Temas & Abordagens



O que define uma determinada corrente artística, filosófica ou sócio-comportamental, por exemplo, não são apenas os temas adotados, mas principalmente a abordagem, ou seja, a forma como estes temas são trabalhados, interpretados e expostos. Este conceito também pode ser usado para definir com mais clareza algumas diferenças entre subcultura gótica/darkwave e cultura obscura. Muitas vezes, ambas abordam temas comuns sob perspectivas distintas.

A expressão artística da subcultura gótica, não se baseia em temas específicos, mas principalmente, em uma abordagem própria. Já a cultura obscura faz uso de uma variedade menor de temas. Porém, para a produção artística da cultura obscura, os temas são, proporcionalmente, mais significativos do que na subcultura gótica; e as abordagens são feitas, geralmente, através de uma perspectiva romântica.

Por exemplo, quando abordamos determinados temas comuns, a subcultura gótica pode interpretá-los através de uma perspectiva vanguardista. Por outro lado, a cultura obscura os interpreta sob um ponto de vista romântico. A banda inglesa Joy Division pode ser citada como um exemplo simplificado. Na cultura obscura, Joy Division é valorizado principalmente pela atmosfera soturna de suas músicas; além do "mito romântico" que Ian Curtis tornou-se após o suicídio. Na subcultura gótica, estes fatores não são tão significativos, abordando principalmente, a música da banda no seu contexto histórico e suas referências. Em outro exemplo, agora literário, Allan Poe é valorizado, principalmente, como poeta e contista, quando abordado na cultura obscura. No contexto da subcultura gótica, é apreciado pelo conjunto de sua obra em todas as fases; não apenas pela sua fase romântica.





Em síntese: Subcultura Gótica/Darkwave



A subcultura gótica é um movimento sócio-cultural envolvido num contexto artístico e comportamental, que abrange manifestações artísticas como a música, literatura, cinema, artes plásticas e vestuário (moda), entre outras expressões. Estes elementos atuam de modo a intensificar e multiplicar os outros componentes.

A origem da subcultura gótica ocorreu nos primeiros anos da década de 1980. Porém, suas influências primitivas encontram-se no movimento romântico do século XIX. Ainda, inclui elementos do Modernismo do século XX, como o Impressionismo, Expressionismo, Surrealismo e Cabaret Culture. Mas a denominada Geração Beatnick é a influência mais recente e significativa da subcultura gótica, tendo seu surgimento aproximadamente a partir de 1950, e sendo baseada na moderna boemia francesa, com um forte apelo artístico/filosófico.

Musicalmente, a subcultura gótica traz bandas "clássicas" como Joy Division, Bauhaus, The Sisters of Mercy, Siouxsie and The Banshees, Alien Sex Fiend entre outros do período oitentista. Na década de 90, artistas como London After Midnight, Faith and Muse e Clan of Xymox deram continuidade no constante processo de renovação da subcultura. Há ainda uma variação de estilos que surgem, ou são abrigados no universo da subcultura, como o Dark Ambient.

Deste modo, fica claro que a subcultura possui bases sólidas e nítidas em sua origem e desenvolvimento, e continua sendo cultivada, ampliando-se em todas as partes do mundo. Compondo, assim, um constante processo de renovação há mais de duas décadas.





Em síntese: Cultura Obscura



A Cultura Obscura caracteriza-se por valores individuais. Neste caso, aborda-se personalidades que convergem em aspectos comportamentais semelhantes e tendem a buscar expressões artísticas identificáveis com a própria personalidade.

Assim, na cultura obscura e, conseqüentemente, entre seus adeptos, é possível determinar alguns elementos comuns, como a valorização e contemplação das diversas manifestações artísticas. Além de uma perspectiva poética e subjetiva sobre a própria existência; uma visão positiva sobre solidão, melancolia e tristeza; introspecção, medievalismo, entre outros. Essas e outras características podem ser associadas a alguns elementos comuns ao romantismo do século XVIII. Por outro lado, a cultura obscura também pode abrigar aspectos que sugerem um "contramovimento social", embora não haja uma apologia social ou política.

Não há um ponto de partida específico para designar a origem da cultura obscura. Mas, pode-se supor, que tenha surgido na segunda metade da década de 90, como um "derivado" da subcultura gótica, reunindo indiretamente e intensificando seus elementos românticos.

Ao abordar as manifestações artísticas reunidas pela cultura obscura, encontra-se elementos aparentemente díspares, mas que, mesmo não sendo consumidos por todos os seus adeptos, também não são rejeitados.

Nesse contexto, na música, podemos citar estilos derivados do Metal, como o Gothic Metal, Doom Metal e Metal Sinfônico, por exemplo. Mas há ainda outros estilos como o Ethereal (Dark Ambient) e uma parcela do que foi denominado pós-punk. A literatura abriga autores do ultra-romantismo e do Romantismo de uma forma geral. Ainda, escritores (poetas e contistas) da Literatura Gótica, como Byron e Allan Poe.

Não há necessariamente uma interação entre os adeptos da cultura obscura, pois não se caracteriza como um grupo (coletividade) ou uma "tribo urbana", mas apenas um conjunto de indivíduos que se identificam com determinados aspectos comportamentais e artísticos.

Há alguns pontos comuns; mas há também grandes diferenças entre cultura obscura e subcultura gótica. A "área de intersecção" é muito sutil. Porém, ambas são manifestações autênticas que consolidaram uma identidade ao longo do tempo.




Por Spectrum

Arte

O estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais. A partir do século XII a França conheceu transformações importantes, caracterizadas pelo desenvolvimento comercial e urbano e pela centralização política, elementos que marcam o início da crise do sistema feudal. No entanto, o movimento a arraigada cultura religiosa e o movimento cruzadista preservavam o papel da Igreja na sociedade.

Enquanto a Arte Românica tem um caráter religioso tomando os mosteiros como referência, a Arte Gótica reflete o desenvolvimento das cidades. Porém deve-se entender o desenvolvimento da época ainda preso à religiosidade, que nesse período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo. Dessa maneira percebe uma renovação das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exatidão em seus traços, porém com o objetivo de expressar a harmonia divina.
O termo Gótico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, e como para eles os godos eram o povo bárbaro mais conhecido, utilizaram a expressão gótica para designar o que até então chamava-se “Arte Francesa ”.

SUBCULTURA GOTICA

http://spectrumgothic.com.br/gothic/obscura_gotica.htm

http://www.gothiccastle.net/